Delator conta que Marielle Franco era monitorada desde 2017
- 24/07/2023
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Foto: Renan Olaz
A delação premiada realizada por Élcio Queiroz trouxe uma série de questões sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. Um dos pontos revelados pelo acusado de participação no caso é de que Marielle vinha sendo monitorada desde meados de 2017, meses antes do crime ser cometido. Marielle Franco e Anderson Gomes, seu motorista, foram mortos em março de 2018.
Detalha-se que a delação de Élcio já foi homologada pela Justiça, e foi usada como base para a Operação Élpis, que aconteceu nas primeiras horas desta segunda-feira (24). Hoje foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, o detido foi o ex-bombeiro Maxwell Simões.
Explica-se que no relato feito à Justiça por Élcio Queiroz, ele reconhece a participação no assassinato da ex-vereadora, além de identificar Ronnie Lessa como o responsável pelos tiros que à vitimaram. Na delação, o acusado de participação desenvolve com detalhes alguns pontos, indica que a arma usada estava em poder dos acusados desde 2017, assim como o carro aplicado na perseguição da ex-vereadora carioca. Élcio contou, ainda, que a pistola foi desviada do Bope após um incêndio.
Em declaração dada durante esta manhã, o titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que "não há dúvidas" da participação de outras pessoas nos eventos que levaram ao crime em destaque. Segundo divulgado pela Polícia Federal, a partir de agora o objetivo será descobrir os mandantes da ação.
Por Paulo Junior
Miséria.com.br