Surgem mais vítimas em Juazeiro do golpe milionário praticado por donos de uma loja
- 21/09/2023
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Empresária Anna Cruz é uma das envolvidas de acordo com o Inquérito Policial (Foto: Reprodução)
Seguem as investigações em torno do golpe milionário praticado por empresários donos de uma loja em Juazeiro e a proprietária de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Estão surgindo novas vítimas perante o delegado regional de Juazeiro, Júlio Agrelli. A novidade é que, em meio a elas, estão funcionários da própria loja Maison Móveis e Decoração e parentes de pacientes da clínica que descobriram seus nomes na relação dos contratantes de empréstimos sem que tivesse feito.
A vendedora Laynnara Pereira Gonçalves Veloso, que tinha sido presa no dia em que a operação foi deflagrada no dia 13 de setembro, já está em liberdade mediante medidas cautelares determinadas pela justiça. Já os cabeças dos negócios ilícitos seguem foragidos no caso a proprietária da loja Cícera Marciana Cruz da Silva, a Anna Cruz, e três sócios: Iorlando Silva Freitas, Irineide Bezerra Braga e Marcelo Sousa Miranda. A polícia tenta identificar o paradeiro do quarteto
Eles aplicaram um golpe milionário no Juazeiro usando dados dos clientes. Nesse momento, o valor já chega a R$ 1 milhão, mas o próprio delegado Júlio Agrelli admite a possibilidade de atingir a cifra de R$ 10 milhões. Um dos pontos da investigação é uma suposta facilidade gerada por algum funcionário do banco já que muitas das vítimas não tinham o perfil adequado para contratar empréstimo de alto valor. Levantamentos apontam gente que recebia um salário mínimo e conseguiu empréstimo de R$ 600 mi.
Ainda de acordo com as investigações, vítimas eram abordadas pela vendedora Laynnara e outras funcionárias, que insistiam num cadastro ante o pretexto de oferta de promoções. Ela também argumentava sobre a necessidade de bater meta. Com dados pessoais em mãos, os empresários faziam empréstimos em nomes das pessoas que haviam feito o cadastro. Agora, a Polícia Civil investiga crimes como lavagem de dinheiro, estelionato, falsificação de documentos e formação de quadrilha.
Por Demontier Tenório
Miséria.com.br