Um absurdo, diz Glêdson após Câmara rejeitar projeto que levaria abastecimento à parte da zona rural de Juazeiro
- 10/02/2023

Glêdson Bezerra (Foto: Reprodução/ Facebook)
O prefeito Glêdson Bezerra (Podemos) lamentou a rejeição ao projeto que delegava ao Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar) o gerenciamento do saneamento básico e do abastecimento de água em localidades rurais de Juazeiro do Norte. Por 7 votos a 3, a matéria foi derrubada pela Câmara de Vereadores nessa quinta-feira (9).
Numa publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (10), o prefeito usou um emoji de tristeza para anunciar o revés na Câmara e classificou a decisão do Legislativo como um absurdo. Glêdson disse ainda não compreender os motivos que levaram alguns vereadores a se posicionarem contra o projeto.
Isso é um absurdo, escreveu o prefeito. Não consigo compreender como alguns vereadores derrubaram um projeto que visava garantir o abastecimento de água potável para a população dos Sítios Espinho 1 e 2 e do Sítio São Gonçalo, dentro do Projeto Águas do Sertão, do Governo do Estado do Ceará, completou.
Conforme a mensagem do Executivo enviada à Câmara, a medida permitiria que localidades rurais ou de pequeno porte nas quais a prestação dos serviços de saneamento básico por empresa concessionária não se mostre viável operem os respectivos sistemas já instalados e os que vierem a ser construídos, através de associação multicomunitária.
O vereador Rafael Cearense (Podemos) é um dos três parlamentares favoráveis ao projeto e foi o único a justificar o voto. Ele disse durante a votação que o projeto vai beneficiar comunidades rurais que sofrem com falta de abastecimento, com sistemas [de abastecimento] arcaicos de 30, 40 anos.
Além de Rafael Cearense, votaram a favor da matéria os vereadores Lucas do Horto (MDB) e Jacqueline Gouveia (MDB). Já os vereadores Capitão Vieira (PTB), Márcio Joias (União), Ivanildo Rosendo (DC), Raimundo Júnior (MDB), Nivaldo Cabral (PTB), Cicinho Cabeleireiro (PSD), Padre Paulo (PSD) e Adauto Araújo (PTB) se posicionaram contra.
Por Redação
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