“Se eu for o candidato, eu vou me dedicar muito na candidatura, e se for eleito, vou me dedicar ao executivo. Se eu não for candidato, vou apoiar alguém que tenha alinhamento com o governador Elmano [de Freitas], o senador Camilo [Santana] e o presidente Lula. Esse alinhamento ajuda na condução da gestão do município, pois o município é muito dependente do estado e da União”, afirmou.

Fernando voltou a usar a estratégia de ligar o prefeito ao bolsonarismo. Na entrevista, o petista disse que o ex-aliado não está alinhado aos governos Lula e Elmano. No entendimento dele, essa postura impacta na destinação de recursos e investimentos em Juazeiro. O deputado, porém, aceitou o apoio de Glêdson em 2022, mesmo ciente do posicionamento ideológico do prefeito.

“O atual prefeito não quis se alinhar [com Elmano e Lula] porque é bolsonarista. Mas mesmo ele sendo, digo que se alinhe ao Governo, dialogue com o Governo e busque resolver os problemas que tem que resolver para as parcerias acontecerem e a população ganhar com isso”, disparou.

Fernando fez, ainda, críticas à gestão de Glêdson, sobretudo nas áreas da saúde e educação. “São filas e demais filas em postos de saúde para conseguir marcar um exame”, apontou. Na educação, ele disse não entender “por que Juazeiro está com a quarta pior posição do Ceará na educação”.

Rogério Brito
Miséria.com.br