Justiça em Juazeiro decidiu manter prisões dos mentores do atentado contra lojista os quais alegam "legítima defesa"
- 16/01/2024
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Jonhnatan e Savana vão continuar presos. Foto: Reprodução
Terminou agora há pouco a Audiência de Custódia do casal acusado da autoria intelectual do atentado à faca contra uma comerciante em Juazeiro. O encontro se deu na sala de audiências do 1ª Núcleo Regional de Custódia e Inquéritos de Juazeiro. A justiça decidiu pelas manutenções das prisões temporárias do dentista Francisco Jonhnatan Alves e Silva, de 38, e sua companheira Savana Silva de Oliveira, de 24 anos, a qual é atendente de telemarketing.
A audiência foi coordenada pelo Juiz João Pimentel Brito e as participações do Promotor de Justiça Leonardo Marinho, a advogada de defesa Jerlanya Bezerra de Alencar e os acusados. O magistrado pontuou não ter identificado qualquer ilegalidade que impusesse o relaxamento das prisões. Antes, o casal teve a oportunidade de conversas reservadas com a sua advogada.
As algemas foram mantidas nos dois, segundo o juiz, para preservar a integridade física destes e dos outros participantes já que as escoltas foram feitas apenas por um policial penal. Jonhnatan e Savana disseram não ter sofrido qualquer ameaça, coação ou agressão por parte das autoridades que efetuaram suas prisões. Além disso, não foram constatadas lesões aparentes quando de suas apresentações na audiência e foram apresentados, também, os exames de corpo de delito feitos na Pefoce.
Os dois foram apontados como mentores do atentado à faca contra a comerciante Laisa do Nascimento Andrade, de 26 anos. O conteúdo básico dos depoimentos de Jonhnatan e Savana foi apresentado esta manhã numa entrevista na Delegacia de Juazeiro. Como resumo da ópera ergueram a tese de legítima defesa: matar para não morrer. Todavia, os delegados não entraram em detalhes sobre as circunstâncias dessa nova situação apresentada o que vai ser confrontado com o futuro depoimento de Laisa.
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