Vacinação contra covid-19 passa a ser periódica para crianças e grupos prioritários em 2024

  • 17/01/2024
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Vacinação contra covid-19 passa a ser periódica para crianças e grupos prioritários em 2024

Foto: Elisabeth Ferreira
A inclusão da vacina contra a covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação é uma nova estratégia do Ministério da Saúde (MS) para combater a doença. Agora, crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias devem receber três doses da vacina. Além disso, o MS passou a aconselhar uma dose regular para grupos prioritários, independentemente de quantas doses já receberam.

A coordenadora de Imunização da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Ana Karine Borges, esclarece que as vacinas são uma das principais defesas contra várias doenças que podem ter consequências graves, principalmente em indivíduos com sistemas imunológicos ainda em desenvolvimento. Ela destaca que a vacinação contra a covid-19 teve um grande impacto na diminuição da mortalidade da doença, especialmente nos grupos mais vulneráveis.

Ana Karine informa ainda que, em 2023, houve um aumento na incidência de casos de covid-19 em crianças menores de um ano. Por isso, considerando a segurança e eficácia das vacinas, a imunização para crianças foi incluída no Calendário Nacional de Vacinação.

Segundo as diretrizes da nota técnica sobre as estratégias de vacinação contra a covid-19 para 2024, o Estado e os municípios irão vacinar pessoas com mais de cinco anos que ainda não foram vacinadas ou que receberam apenas uma dose. Essas pessoas poderão iniciar ou completar o esquema primário, que consiste em duas doses com um intervalo mínimo de quatro semanas entre elas.

O esquema de imunização para crianças é dividido em três etapas: a primeira dose aos 6 meses, a segunda aos 7 meses e a terceira aos 9 meses. Todas as crianças entre 6 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias podem receber as três doses da vacina contra o coronavírus, respeitando o intervalo recomendado entre as doses.

Pessoas com mais de cinco anos que pertencem a grupos de alto risco e prioritários devem receber a vacina contra a doença a cada seis meses. Para profissionais de saúde, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência permanente, com comorbidades, privadas de liberdade ou em situação de rua, a vacina deve ser tomada anualmente.

As vacinas estão disponíveis em todo o Estado. Para se vacinar, a população pode ir ao posto de saúde mais próximo. A Saúde do Ceará sugere que os municípios realizem Dias D mensais para incentivar a atualização da caderneta de vacinação. Neste mês, devido ao início do ano letivo, a data sugerida para a mobilização é 27 de janeiro.

Ana Karine conclui dizendo que os municípios têm autonomia para implementar estratégias de vacinação segundo a realidade local. Ela destaca os resultados positivos obtidos em 2023 em relação à vacinação de rotina de crianças, graças ao compromisso do Estado do Ceará em atualizar a situação vacinal das crianças.


Miséria.com.br


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