Presidenta da Câmara de Potengi é denunciada por suposta perseguição política contra servidores
- 10/04/2024
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Foto: Reprodução/ Facebook Câmara de Potengi
A presidenta da Câmara Municipal de Potengi, Vanda Tenório, foi denunciada no Ministério Público (MPCE) por suspeita de praticar atos ilegais em favor de sua pré-candidatura a vice-prefeita, ligada à pré-candidatura de Luan Almino (PT), apadrinhado do atual prefeito Edson Veriato (PT).
A representação foi peticionada pela popular Valéria Matias de Alencar, no último dia 5. Na denúncia, ela relata que Vanda convocou uma reunião em uma propriedade de sua família, nos dias 22 e 23 de março, quando teria pressionado servidores da Câmara a adotarem a mesma posição política dela, sob ameaça de demissão.
Após a suposta pressão relatada pela denunciante, o Miséria apurou que pelo menos seis funcionários acabaram demitidos. As exonerações constam em portarias publicadas no site da Câmara Municipal de Potengi. Na lista estão servidores que ocupavam cargos de tesoureiro, coordenadora de arquivo e almoxarifado e o chefe de Controle Interno.
Na representação, a denunciante aponta suspeitas de abuso de autoridade por parte da presidenta e uso indevido da máquina pública em favor de interesses políticos. A denúncia enfatiza, ainda, que tais ações não apenas configuram improbidade administrativa, mas também podem ter repercussões legais na esfera eleitoral.
Na sessão ordinária da última segunda-feira (8), Vanda foi questionada por colegas sobre as demissões. O vereador Ailton Ferreira, por exemplo, cobrou justificativas da presidenta sobre as exonerações. Qual foi o motivo? Acho que a perseguição chegou aqui dentro dessa Casa também, indagou. Vanda, porém, deixou Ailton sem resposta.
Rogério Brito
Miséria.com.br
A representação foi peticionada pela popular Valéria Matias de Alencar, no último dia 5. Na denúncia, ela relata que Vanda convocou uma reunião em uma propriedade de sua família, nos dias 22 e 23 de março, quando teria pressionado servidores da Câmara a adotarem a mesma posição política dela, sob ameaça de demissão.
Após a suposta pressão relatada pela denunciante, o Miséria apurou que pelo menos seis funcionários acabaram demitidos. As exonerações constam em portarias publicadas no site da Câmara Municipal de Potengi. Na lista estão servidores que ocupavam cargos de tesoureiro, coordenadora de arquivo e almoxarifado e o chefe de Controle Interno.
Na representação, a denunciante aponta suspeitas de abuso de autoridade por parte da presidenta e uso indevido da máquina pública em favor de interesses políticos. A denúncia enfatiza, ainda, que tais ações não apenas configuram improbidade administrativa, mas também podem ter repercussões legais na esfera eleitoral.
Na sessão ordinária da última segunda-feira (8), Vanda foi questionada por colegas sobre as demissões. O vereador Ailton Ferreira, por exemplo, cobrou justificativas da presidenta sobre as exonerações. Qual foi o motivo? Acho que a perseguição chegou aqui dentro dessa Casa também, indagou. Vanda, porém, deixou Ailton sem resposta.
Rogério Brito
Miséria.com.br
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