Em meio a protestos em Missão Velha e clamor por justiça, frentista foi condenado por matar ex-mulher

  • 11/05/2024
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Em meio a protestos em Missão Velha e clamor por justiça, frentista foi condenado por matar ex-mulher

Gleydson matou sua ex-companheira Maria Tereza em Missão Velha. (Foto: Reprodução)

O julgamento de um por crime de feminicídio movimentou o fórum de Missão Velha nesta sexta-feira. O frentista Gleydson Alves Antão, de 41 anos, foi recambiado desde a cadeia de Juazeiro e recebido com protestos com exibições de faixas e cartazes num verdadeiro por justiça. A sessão do júri durou cerca de 10 horas e, ao final, ele foi condenado a 28 anos de prisão por matar a golpes de faca a viúva, técnica em enfermagem e ex-companheira Maria Tereza Xavier Maia, de 35 anos.

O crime aconteceu na casa dela, na Avenida Brasília no centro de Missão Velha, no dia 25 de abril de 2023. Ele tentava reatar o namoro sem êxito quando decidiu matar. Depois se auto esfaqueou, foi socorrido ao HRC em Juazeiro ficando sob escolta da PM, e, no dia seguinte, recolhido ao cárcere. Em 10 de julho, o Ministério Público se manifestou sobre o caso e a promotora de Justiça Raphaela Dutra Lopes ofereceu denúncia na Ação Penal de Competência do Júri por crime de feminicídio.

O frentista viveu por quatro anos com Tereza a qual tinha três filhos do relacionamento anterior. Conforme a denúncia, Gleydson “agiu de forma livre e consciente, no contexto de violência doméstica e familiar, por motivo torpe, com meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima”. O acusado desferiu 15 perfurações contra a vítima e, de conformidade com testemunhas, o relacionamento do casal era marcado por discussões, humilhações e agressões.

Inclusive, no dia 3 de novembro de 2022, Gleydson proferiu xingamentos contra a vítima e a agrediu fisicamente. Na época, Tereza registrou BO na Delegacia de Missão Velha. Meses depois, acabou o relacionamento, mas ele não se conformou. No dia do crime, foi à casa de Tereza sob o pretexto de entregar ovos de Páscoa para a filha dela quando matou a mesma. A mesma era prima de Maria da Penha que se manifestou pelas redes sociais antes e após o julgamento.

Demontier Tenório
Miséria.com.br


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