Ceará tem 122 casos confirmados da Febre Oropouche

  • 08/08/2024
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Ceará tem 122 casos confirmados da Febre Oropouche

O Ceará confirmou 122 casos de febre oropouche no Estado. A informação foi divulgada pelo secretário executivo de Vigilância em Saúde, Antônio Silva Lima (Tanta), que acrescentou que os casos continuam restritos à área do Maciço de Baturité.

Até dia 21 de julho, conforme o último boletim epidemiológico da doença, estavam confirmados 96 casos. Desde então, mais 26 pessoas foram infectadas com o vírus oropouche.


O vetor já existia no Ceará e é reconhecido pela população como maruim, polvinha ou mosquito-pólvora. O vírus oropouche, antes restrito à região Norte, passou por mudanças genômicas e conseguiu se espalhar para outros Estados. “O vírus sofreu mutação, indivíduos infectados circularam pelo País em áreas em que o vetor já existe, o vetor picou, adquiriu o vírus e a transmissão local se deu”, explicou Tanta.

O profissional apontou também que a possibilidade de deslocamento da transmissão para outras áreas do Estado vem sendo monitorada e avaliada pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Outras áreas de serra, como a Chapada do Araripe, no Cariri, podem ser propícias para a reprodução do vetor.

“Sobretudo em áreas que têm modificação ambiental, que você substituiu a vegetação original, como a mata atlântica, por plantações invasivas. Esse mosquito é um díptero, não faz a oviposição dentro das casas, mas em áreas de solo mais úmido”, afirmou.


Os sintomas da febre do Oropouche, de acordo com o Ministério da Saúde, são parecidos com os da dengue e incluem febre, dor de cabeça e dor no corpo. Náusea e diarreia também são relatados pelos infectados. “Nesse sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle”, alertou a pasta.

Dentre as recomendações citadas pelo Ministério da Saúde para prevenir a febre do Oropouche estão:


  • Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores;

  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele;

  • Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais;

  • Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo;

  • Uso de telas de malha fina em portas e janelas.

  • Cícero Dantas
    Miséria.com.br


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