Chega sábado a Juazeiro corpo de vendedor morto no Rio e acusado segue preso
- 05/09/2024
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Quinzinho é acusado de matar Andinho Japonês (Foto: Reprodução)
O corpo do vendedor de sal mineral Anderson de Oliveira Maia, de 35 anos, o "Andinho Japonês", chegará neste sábado ao Juazeiro. Amanhã vai ser liberado pelo IML de Nova Friburgo (RJ), mas só tem voo para o Cariri no sábado quando ocorrerá o traslado. O velório vai acontecer na Rua Capitão Domingos (Limoeiro), com sepultamento no Cemitério de Lavras da Mangabeira.
Ele foi assassinado com duas facadas por volta das 20h30min de domingo (01) numa casa no município de Trajano de Moraes (RJ) quando estava em viagem de trabalho vendendo sal mineral. O crime foi praticado pelo chefe da equipe no caso José Esequiel Taveira de Souza, de 43 anos, o "Quinzinho do Sal" residente no Franciscanos em Juazeiro.
Na audiência de custódia nesta quarta-feira (04), o Juiz Pedro Ivo Martins atendeu pedido do Ministério Público, sendo a prisão em flagrante homologada e convertida em preventiva. "Quinzinho" não respondia procedimentos criminais e, na casa alugada no Rio de Janeiro, estava outro vendedor de sal residente em Juazeiro. Este deu detalhes sobre o crime para a polícia e a justiça.
Segundo falou, já estava deitado numa rede o quintal do imóvel quando ouviu os gritos de Andinho e Quinzinho que discutiam acirradamente após ingerirem bebidas alcoólicas. Imediatamente se levantou para tentar apaziguar os ânimos, mas chegando ao cômodo onde estavam, já se deparou com Andinho lesionado. Supostamente, vizinhos acionaram à polícia e Quinzinho terminou preso em flagrante. Os dois são bem conhecidos em Juazeiro e a vítima era usuária de drogas.
Eles trabalhavam para uma empresa juazeirense e o autor do crime era chefe da equipe. Andinho é natural de Lavras da Mangabeira e, na comarca daquele município, respondia procedimento criminal com mais seis pessoas por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menor. Seria integrante de grupo comandado por Vicente Leite Sobreira, o "Manim" conforme denúncia do Promotor de Justiça Leonardo Marinho.
Demontier Tenório
Miséria.com.br
