Patrulha Maria da Penha realiza 100ª prisão em Juazeiro

• 27/04/2023

Foto: Divulgação/Ascom Juazeiro do Norte

Durante o mês de abril, a Patrulha Maria da Penha de Juazeiro do Norte, projeto que trabalha no combate à violência contra a mulher e é composto em sua maioria por guardas femininas, realizou a centésima prisão desde que seus trabalhos foram iniciados no Município.

De acordo com um dos membros da patrulha, o subinspetor Fernando Félix, o caso, ocorrido no dia 19 de abril, no Mercado Central de Juazeiro, tratou-se de um descumprimento de medida protetiva. Em entrevista para a rádio CBN Cariri, o subinspetor relatou que, devido ao grande fluxo de pessoas no local do crime, a equipe precisou agir com bastante habilidade e respeito.

No entanto, Fernando relatou que a centésima segunda prisão realizada pela patrulha, ocorrida no último domingo (23), no bairro Timbaúbas, teve ainda mais destaque para ele. “Foi uma que eu considero, da minha atuação, uma das prisões mais delicadas. A vítima estava muito lesionada, sangrando muito, e a gente conseguiu fazer intervenção de forma imediata e eficaz prendendo o agressor”, contou.

Para o subinspetor, por mais que a equipe lide diariamente com inúmeros casos de violência, é motivo de orgulho que a patrulha tenha conseguido intervir antes de possíveis feminicídios. “É um serviço que me motiva, me dá orgulho, pelos feedbacks que a gente recebe das assistidas, tendo um trabalho efetivo. A gente repete: estamos diuturnamente, 24 horas por dia, sete dias por semana para prestar o melhor serviço a essas mulheres. A gente reforça: denunciem, mulheres. Tem equipe e tem uma rede para dar suporte a vocês”, explicou ao ressaltar que o trabalho requer estrutura material e psicológica, visto que as vítimas podem estar destruídas psicologicamente, materialmente e fisicamente.

Denuncie!

Para denunciar violência doméstica e descumprimento de medidas protetivas, entre em contato com a Patrulha Maria da Penha de Juazeiro do Norte por meio do telefone de número: (88) 9 3300-1414.

Por Juliana Sátiro
Miséria.com.br