Museu de Santana do Cariri pode abrigar fóssil de dinossauro repatriado da Alemanha
- 17/05/2023
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Foto: Bob Nicholls / Paleocreations.com 2020)
O Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, localizado em Santana do Cariri, foi indicado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para receber o fóssil do dinossauro Ubirajara jubatus, descoberto na região da Bacia do Araripe, no Cariri. A peça foi levada de forma ilegal para Alemanha, ainda na década de 90, e deve ser repatriada para o Brasil neste ano.
Nesta terça-feira (16), a repatriação do fóssil, que está exposto no Museu Estadual de História Natural Karlsruhe, na Alemanha, foi discutida entre representantes do MCTI, da Embaixada da Alemanha no Brasil, do Itamaraty e da Universidade Regional do Cariri (URCA-CE). As negociações acontecem desde que a repatriação da peça foi autorizada pelo governo do país europeu, ainda em julho de 2022.
Durante o encontro, o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (SEDES), Inácio Arruda, indicou o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens para abrigar o fóssil, uma vez que pertence à região do Geoparque Araripe, conhecida como centro paleontológico.
[caption id="attachment_160045" align="alignnone" width="768"] Foto: MCTI[/caption]
Segundo o secretário, o Museu do Cariri tem um esforço de cooperação grande, e que é necessário que a região seja visível para o mundo, e não apenas localmente.
O ministro-conselheiro para Assuntos Científicos e Intercâmbio Acadêmico da Embaixada da Alemanha, Christian Stertz, sugeriu a formalização do pedido para iniciar a repatriação o quanto antes, no âmbito da cooperação Brasil-Alemanha em Ciência e Tecnologia.
Para o reitor da Universidade Regional do Cariri (URCA) Lima Júnior, este será um bom momento para a repatriação. Teremos a revalidação do Geoparque Araripe, e a repatriação fortalece a missão de valor e preservação do nosso trabalho, pontuou.
[caption id="attachment_160044" align="alignnone" width="1024"] Foto: Divulgação[/caption]
Sobre o fóssil
O Ubirajara jubatus viveu há 110 milhões de anos, na região da Bacia do Araripe, no interior do Ceará. O dinossauro do tamanho de uma galinha e revestido por penas foi retirado de forma irregular do Brasil para a Alemanha, nos anos 90, após ser descoberto por pesquisadores estrangeiros no manancial paleontológico.
Por Yanne Vieira
Miséria.com.br
Nesta terça-feira (16), a repatriação do fóssil, que está exposto no Museu Estadual de História Natural Karlsruhe, na Alemanha, foi discutida entre representantes do MCTI, da Embaixada da Alemanha no Brasil, do Itamaraty e da Universidade Regional do Cariri (URCA-CE). As negociações acontecem desde que a repatriação da peça foi autorizada pelo governo do país europeu, ainda em julho de 2022.
Durante o encontro, o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (SEDES), Inácio Arruda, indicou o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens para abrigar o fóssil, uma vez que pertence à região do Geoparque Araripe, conhecida como centro paleontológico.
[caption id="attachment_160045" align="alignnone" width="768"] Foto: MCTI[/caption]
Segundo o secretário, o Museu do Cariri tem um esforço de cooperação grande, e que é necessário que a região seja visível para o mundo, e não apenas localmente.
O ministro-conselheiro para Assuntos Científicos e Intercâmbio Acadêmico da Embaixada da Alemanha, Christian Stertz, sugeriu a formalização do pedido para iniciar a repatriação o quanto antes, no âmbito da cooperação Brasil-Alemanha em Ciência e Tecnologia.
Para o reitor da Universidade Regional do Cariri (URCA) Lima Júnior, este será um bom momento para a repatriação. Teremos a revalidação do Geoparque Araripe, e a repatriação fortalece a missão de valor e preservação do nosso trabalho, pontuou.
[caption id="attachment_160044" align="alignnone" width="1024"] Foto: Divulgação[/caption]
Sobre o fóssil
O Ubirajara jubatus viveu há 110 milhões de anos, na região da Bacia do Araripe, no interior do Ceará. O dinossauro do tamanho de uma galinha e revestido por penas foi retirado de forma irregular do Brasil para a Alemanha, nos anos 90, após ser descoberto por pesquisadores estrangeiros no manancial paleontológico.
Por Yanne Vieira
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